Acusado de espancar e matar homem é absolvido após júri emocionante em Araraquara
contato@araraquaraagora.com (Flávio Fernandes-)
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O Tribunal do Júri absolveu no final da tarde desta terça-feira (10), Fernando Henrique de Conti de 36 anos, acusado de envolvimento na morte de Carlos Alberto Rossan de 58, em Araraquara. O crime aconteceu em 2021 no Jardim Adelaide e por maioria de votos, o conselho de sentença acolheu a tese da defesa: negativa de autoria.

O julgamento foi marcado por forte emoção, assim que o juiz Giovani Augusto Serra Azul Guimarães leu a sentença de absolvição o clima no plenário se transformou. A esposa de Fernando que veio de Santa Cantarina se emocionou junto com o marido, assim como todos que estavam acompanhando (Veja O Vídeo Abaixo).

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Foto: Redes Sociais/Momento Em Que Fernando É Absolvido e Se Emociona Ao Lado das Advogadas

Na época do crime Carlos Rossan foi agredido violentamente em sua casa, na noite do dia 27 de outubro e de acordo com a investigação da Polícia Civil dois homens invadiram o local, amarraram a vítima e a espancaram por mais de 40 minutos com socos, chutes, pedaços de madeira e tijolos. A motivação, segundo testemunhas, seria uma dívida de drogas.

Carlos foi socorrido pelo Samu e ficou internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da Santa Casa em estado grave por 15 dias, mas não resistiu aos ferimentos. O diagnóstico feito pelos médicos, apontava de septicemia pulmonar e politraumatismo.

Foto: Arquivo Araraquara Agora/Residência Onde Aconteceu O Crime

O Ministério Público de São Paulo havia denunciado Fernando e Vitor Marchetti por homicídio triplamente qualificado — motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. No entanto, o conselho de sentença entendeu que não havia provas suficientes para ligar Fernando ao crime e votou pela sua absolvição .

A advogada Catherina Vicentini Zacharias que defendeu o acusado, junto com Ana Paula Staconi e Arethuza Fernandez Reis Oliveira comemorou a decisão.

“O Tribunal do Júri reconheceu, por maioria de votos a inocência de Fernando, acusado de envolvimento na morte de Carlos Alberto Rossan. O Conselho de Sentença acolheu integralmente a tese sustentada pela defesa: a negativa de autoria”, disse.

A defesa argumentou que não havia nenhuma prova técnica ou testemunhal concreta contra o homem e uma corda que teria sido usada para amarrar a vítima nunca foi encontrada. O laudo médico sobre marcas nos tornozelos foi feito 16 dias após o óbito, indicando apenas lesões recentes, sem compatibilidade com a cronologia do crime.

“A decisão do Júri reafirma o compromisso da Justiça com a presunção de inocência e reforça o papel do Tribunal do Júri como garantidor das liberdades individuais, especialmente nos casos em que faltam provas concretas para sustentar uma condenação”, concluiu.

Agora Vitor Marchetti, apontado como coautor do crime continua preso preventivamente na Penitenciária de Araraquara e ainda não há data definida para que ele seja julgado.

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