Há 57 anos Américo Brasiliense escreve sua própria história
Reprodução: ACidade ON
Há 57 anos Américo Brasiliense escreve sua própria história



Neste dia 21 de março, a cidade de Américo Brasiliense completa 57 anos de emancipação.  A região era habita por índios, começou a ser desbravada por Pedro José Neto em 1790.

Conta a história que Pedro José Neto, o primeiro homem a chegar na região, foi dono das sesmarias que originaram o povoado de Américo Brasiliense Rancho Queimado e Cruzes como também das sesmarias do Ouro, que deu origem à Araraquara, entre outras.

Por volta de 1820 começa a se povoar as sesmarias Rancho Queimado e Cruzes com a chegada das primeiras famílias: Germano Xavier de Mendonça, Martiniano de Oliveira, Manoel Antônio Borba e do coronel Américo de Toledo Pizza.


Américo Brasiliense em 1910
Américo Brasiliense em 1910
Ferrovia e os barões do café
Depois de quase 40 anos da chegada das primeiras famílias ao povoado, em 1892, vem a ferrovia.

Ao lado do café, produtos hortifrutigranjeiros também compunham a economia local e embora com problemas de saneamento básico, o povoado de Américo Brasiliense caminhava bem até que em 1895, uma grande epidemia de febre amarela assolou a região.

Nesse período parte considerável da população de Araraquara se deslocou para Américo Brasiliense, inclusive os órgãos administrativos. 

Grupo escolar de Américo Brasiliense
Grupo escolar de Américo Brasiliense

Início do século 20
Passado a epidemia, cerca de um anos depois, Américo Brasiliense tinha 90 casas, duas escolas, ruas alinhadas e arborizadas, luz elétrica e água encanada, além de um comércio diversificado.  

Ainda nessa época, a maioria dos moradores do povoado residiam nas fazendas e sítios das proximidades. Impulsionado pela cafeicultura e a expansão do transporte ferroviário, muitos imigrantes ainda continuavam a chegar, principalmente italianos.

Em 20 de novembro de 1922, Américo Brasiliense se transforma em Distrito de Paz de Araraquara, de acordo com a lei 1878, no então governo de Washington de Souza, governador do Estado.

Entretanto, a queda da Bolsa de Nova Iorque, em 1929, pôs fim a época de ouro do café. A crise atingiu o país. As fazendas transformaram-se em pastagens e muitas famílias foram embora. Nos anos seguintes, uma nova cultura iria prevalecer na região: a cana-de-açúcar.

Sendo assim, através da família Pavan, em 1947, instala-se no município uma usina de açúcar na Fazenda Santa Cruz.

Cidade Doçura
Já no final da década de 50 começa a desencadear os rumores de autonomia política e administrativa do distrito.

Depois de muitas reuniões com autoridades e algumas lideranças, o movimento criou força e em 1963 foi realizado o plebiscito entre os moradores. A vitória do "sim" foi quase unânime.

Em 1964, dois candidatos a prefeito concorrem as primeiras eleições. Antônio Pavan vence a primeira eleição de Américo. Em 21 de março de 1965, foi instalado, o município de Américo Brasiliense.

Durante a campanha das primeiras eleições municipais, o candidato à vereador pelo MDB (partido conhecido como ManDa Brasa), Júlio de Arruda, citou durante um dos comícios a denominação "Cidade Doçura". Até hoje, este termo identifica a cidade e também faz alusão aos canaviais de cana-de-açúcar, que cercam o município.  

A cidade que hoje conta sua própria história possuí mais 38 mil habitantes, empresas, escolas e um importante comércio.  

Conheça cinco dos principais pontos da cidade
Cidade de Américo Brasiliense igreja (Foto: Amanda Rocha)
Cidade de Américo Brasiliense igreja (Foto: Amanda Rocha)
Igreja Nossa Senhora Aparecida
A Igreja Nossa Senhora Aparecida é a principal de Américo Brasiliense e fica na Nova Vila Cerqueira. Foi criada em 16 de dezembro de 1969, por Dom Ruy César. Atualmente a igreja é comandada pelo padre João Inocêncio da Costa.
Cidade de Américo Brasiliense (Foto: Amanda Rocha)
Centro de Américo Brasiliense (Foto: Amanda Rocha)
Avenida Joaquim Afonso da Costa
Essa é a principal avenida da cidade, no Centro, onde há bancos, casas lotéricas e muitos comércios. É nesta rua que tem por exemplo, o Varejão Passarinho, hortifrúti construído na década de 80 e que apesar de ter filiais em Araraquara, nasceu em Américo. 

Usina Santa Cruz, em Américo Brasiliense (Foto: Divulgação)
Usina Santa Cruz, em Américo Brasiliense (Foto: Divulgação)
Usina Santa Cruz
Não é à toa que Américo Brasiliense tem o apelido de cidade doçura. Ladeado por canaviais, a cidade cresceu economicamente através da cultura canavieiro e uma importante peça é a Usina Santa Cruz, a maior empresa da cidade, que foi fundada em 1945. A empresa ficou durante anos nas mãos da família Ometto.

Hospital Estadual de Américo Brasiliense (HEAB) está contratando (Foto:Divulgação)
Hospital Estadual de Américo Brasiliense (HEAB)  (Foto:Divulgação)
HEAB
O Hospital Estadual Américo Brasiliense (HEAB) e o AME Américo Brasiliense foram inaugurados em julho de 2008. O HEAB nasceu de uma ampla reforma na estrutura física e modernização de equipamentos no Hospital Nestor Goulart Reis, que foi inaugurado no ano de 1958 para internação de pacientes portadores de tuberculose. O HEAB e o AME Américo Brasiliense são gerenciados pelo Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto-USP/FAEPA e atualmente o Hospital é considerado referência, segundo pesquisa do SUS (Sistema Único de Saúde), no interior de São Paulo.

Prefeitura de Américo Brasiliense (Willian Oliveira/ACidadeON/Araraquara)
Prefeitura de Américo Brasiliense (Willian Oliveira/ACidadeON/Araraquara)
Prefeitura
A Prefeitura de Américo fica no Centro da cidade, ao lado da linha férrea outra importante característica do município. Hoje, o prefeito de Américo é Dirceu Pano (PSDB).



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