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Um homem de 50 anos foi preso pelo SIG da CPJ (Central de Polícia Judiciária) com munições na tarde desta segunda-feira (24), em uma residência no Santa Angelina, em Araraquara. O aposentado responde a um processo de homicídio em liberdade por ter matado a tiros Alan Albergaria Prado de 46, no ano passado em um bar que fica no mesmo bairro.
Os investigadores foram até a casa dele para dar cumprimento a um mandado de busca e apreensão, onde com a colaboração dele localizaram cinco caixas contendo no total 238 munições de calibre 9mm e dois carregadores que estavam guardados dentro de um guarda roupa.
O aposentado afirmou para os policiais civis que as munições encontradas na casa, eram da pistola 9mm que foi apreendida no dia do crime. Diante dos fatos, o homem foi levado para CPJ onde o delegado Alexandro Santos Lima registrou um boletim de ocorrência pelo crime de posse ilegal de munição de arma de fogo. Em seguida o aposentado foi autuado em flagrante e encaminhado para Cadeia Pública de Santa Ernestina.
NOTA DA DEFESA
O advogado de defesa Matheus Henrique Moreira, alegou que os projéteis estavam esquecidos no imóvel e que seu cliente não havia sido notificado pelo Exército para devolvê-las.
“Não representa risco à sociedade confiamos na Justiça e acreditamos que as circunstâncias demonstram ausência de intenção criminosa. As munições estavam guardadas sem uso e não houve qualquer comportamento que indicasse perigo iminente”, afirmou.
RELEMBRE O HOMICÍDIO
Na época do crime o homem e a vítima estavam em um bar na Avenida Armando Salles de Oliveira, bebendo quando por discutiram, Em seguida o autor sacou a arma e atirou contra Alan Albergaria Prado que correu e caiu no banheiro. O aposentado permanceu no estabelecimento, aguardando a chegada da Polícia Militar e foi preso.
A arma usada foi apreendida e no dia do homicídio, o autor se apresentou como CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador) e afirmou ter agido em legítima defesa. No entanto, ele foi mantido preso preventivamente por cinco meses e posteriormente conseguiu o direito de responder ao processo em liberdade.